Post by Walter Merda on Oct 25, 2005 11:27:00 GMT -5
Espero que gostem.
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Reluzente Madrugada
Uma singela gota de orvalho
Pingara em sua linda e branca face
Quase que como um refresco
Ao impestuoso calor emanado da fogueira
Raios de luzes laranja
Contrastavam com suas pequenas sardas
Finas mechas de cabelo vermelho
Encobriam os mais verdes olhos, que insistiam em brilhar
Lua reluzente, por detrás de tenras nuvens
Silêncio ensurdecedor da madrugada
Brota-se uma extasiante fumaça do surrado cachimbo
De brasas que, um dia, já foram uma vida
Um brando e tímido sorriso nasce em seu rosto
Olhos verde-musgo vidrados
Brancas e delicadas mãos posam em meu joelho
Cai uma segunda gota, agora vinda do céu
Chove, chuva, chove
A última das mais ardentes chamas se apaga
Toques suaves, sem o doce dos olhares
Um sussurro em meu ouvido me paraliza
Uma quente e ofegante respiração em meu pescoço me arrepia
Duas sombras se fundem em meio ao farfalhar das folhas secas
Lampejos de luzes brancas iluminam a madrugada
E dão forma à vida, antes desfigurada pela escuridão
O perfume de incenso em seus cabelos me contagiam
O doce mel de seus rosados lábios me encantam
Seu corpo, encaixado ao meu com como se fossem feitos um para o outro, parecia não querer se afastar
Suas mãos, desenhadas para acariciar, insistiam em adornar meu pescoço
Adormecemos em meio ao sonho que vivíamos
Sonho de qual jamais quero despertar
Sonho que se retrata em matéria
Sonho que se retrata em sentimentos
Cessa-se a chuva, como se respondesse às nossas vontades
O canto dos pássaros soa como uma música em nossos ouvidos
A noite torna-se mais serena
Barulho de cachoeira
A Lua, completamente exposta, brilha com energia, prateando a verde mata
As estrelas brincam de pique no céu marinho-azulado
Uma delas viaja perdida, iluminando toda a madrugada com sua calda reluzente
E apaga-se por completo, como se quisesse por um fim ao mágico momento que ali era vivido
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Reluzente Madrugada
Uma singela gota de orvalho
Pingara em sua linda e branca face
Quase que como um refresco
Ao impestuoso calor emanado da fogueira
Raios de luzes laranja
Contrastavam com suas pequenas sardas
Finas mechas de cabelo vermelho
Encobriam os mais verdes olhos, que insistiam em brilhar
Lua reluzente, por detrás de tenras nuvens
Silêncio ensurdecedor da madrugada
Brota-se uma extasiante fumaça do surrado cachimbo
De brasas que, um dia, já foram uma vida
Um brando e tímido sorriso nasce em seu rosto
Olhos verde-musgo vidrados
Brancas e delicadas mãos posam em meu joelho
Cai uma segunda gota, agora vinda do céu
Chove, chuva, chove
A última das mais ardentes chamas se apaga
Toques suaves, sem o doce dos olhares
Um sussurro em meu ouvido me paraliza
Uma quente e ofegante respiração em meu pescoço me arrepia
Duas sombras se fundem em meio ao farfalhar das folhas secas
Lampejos de luzes brancas iluminam a madrugada
E dão forma à vida, antes desfigurada pela escuridão
O perfume de incenso em seus cabelos me contagiam
O doce mel de seus rosados lábios me encantam
Seu corpo, encaixado ao meu com como se fossem feitos um para o outro, parecia não querer se afastar
Suas mãos, desenhadas para acariciar, insistiam em adornar meu pescoço
Adormecemos em meio ao sonho que vivíamos
Sonho de qual jamais quero despertar
Sonho que se retrata em matéria
Sonho que se retrata em sentimentos
Cessa-se a chuva, como se respondesse às nossas vontades
O canto dos pássaros soa como uma música em nossos ouvidos
A noite torna-se mais serena
Barulho de cachoeira
A Lua, completamente exposta, brilha com energia, prateando a verde mata
As estrelas brincam de pique no céu marinho-azulado
Uma delas viaja perdida, iluminando toda a madrugada com sua calda reluzente
E apaga-se por completo, como se quisesse por um fim ao mágico momento que ali era vivido