Post by Walter Merda on Sept 24, 2005 16:03:49 GMT -5
O árbitro Edílson Pereira de Carvalho, acusado de manipular resultados do Campeonato Brasileiro, teve sua prisão temporária decretada na manhã deste sábado. O juiz chegou à sede da Polícia Federal em São Paulo, às 8h, algemado.
Comente o caso de corrupção na arbitragem
Edílson Pereira diz ter sido ameaçado
O outro juiz acusado de agir no esquema de corrupção, denunciado em reportagem da revista Veja, Paulo José Danelon, não teve prisão decretada porque não aparece nas gravações feitas pela Polícia Federal.
O empresário citado na reportagem Nagib Fayad, apontado como um dos apostadores que lucravam com o esquema, também foi preso.
Segundo investigações do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal, Edílson Pereira de Carvalho e Danelon manipulavam resultados de jogos do Campeonato Brasileiro para favorecer empresários de Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, que lucravam com apostas em sites ilegais de apostas em São Paulo.
Para arranjar os resultados, os árbitros recebiam cerca entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. A investigação aponta que dois auxiliares também podem estar envolvidos no esquema.
Além da prisão de Edílson Pereira de Carvalho e Nagib Fayad, a Justiça pede a "busca e apreensões de coisas e objetos dos dois". A medida, inclusa no texto despachado sexta pela juíza Antônia Brasilina de Paula Farah, de Jacareí (cidade de Edílson), foi atendida.
Laptops e papéis de Edílson e Nagib foram apreendidos e chegaram à sede da Polícia Federal, na Lapa (Zona Oeste). É o mesmo local onde os dois estão presos temporariamente por cinco dias.
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Edílson Pereira diz ter sido ameaçado
O outro juiz acusado de agir no esquema de corrupção, denunciado em reportagem da revista Veja, Paulo José Danelon, não teve prisão decretada porque não aparece nas gravações feitas pela Polícia Federal.
O empresário citado na reportagem Nagib Fayad, apontado como um dos apostadores que lucravam com o esquema, também foi preso.
Segundo investigações do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e da Polícia Federal, Edílson Pereira de Carvalho e Danelon manipulavam resultados de jogos do Campeonato Brasileiro para favorecer empresários de Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, que lucravam com apostas em sites ilegais de apostas em São Paulo.
Para arranjar os resultados, os árbitros recebiam cerca entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. A investigação aponta que dois auxiliares também podem estar envolvidos no esquema.
Além da prisão de Edílson Pereira de Carvalho e Nagib Fayad, a Justiça pede a "busca e apreensões de coisas e objetos dos dois". A medida, inclusa no texto despachado sexta pela juíza Antônia Brasilina de Paula Farah, de Jacareí (cidade de Edílson), foi atendida.
Laptops e papéis de Edílson e Nagib foram apreendidos e chegaram à sede da Polícia Federal, na Lapa (Zona Oeste). É o mesmo local onde os dois estão presos temporariamente por cinco dias.
